terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Silvicultura: Geração de renda com sustentabilidade


O Tocantins é agropecuário por excelência. O que poucas pessoas sabem, é que a silvicultura, atividade nova no estado, tem encontrado aqui características extremamente favoráveis para seu desenvolvimento.
O secretário executivo da Aretins – Associação dos Reflorestadores do Tocantins, Bruno Cordiolli, explica que o Tocantins tem muitas aptidões, como áreas extensas de terra e topografia é mecanizável, favorecendo alto rendimento em plantio e facilitando a formação de sítios de reflorestamento bem localizados. “Isso é muito importante na questão de logística quando a questão industrial está envolvida, como na produção de celulose e carvão vegetal em larga escala”, disse.
Diante de tantos pontos positivos para a cultura, a expectativa dos silvicultores tocantinenses é plantar cerca de 600 mil hectares de área até 2016. Hoje a área cultivada fica em torno de 80 mil hectares, conforme levantamento feito em 2011.
Para auxiliar este processo de franca expansão, nos dias 20 e 21 de setembro, a Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário vai realizar o Expo Florestas, no auditório da Associação Tocantinense dos Municípios, a ATM, em Palmas.

O evento, com mais de 15 palestras e atividades paralelas, pretende debater o potencial, as pesquisas, os custos e as demandas para a silvicultura no Estado.
“Durante os dois dias de eventos estaremos demonstrando para toda a comunidade a grande importância que o setor de florestas poderá provocar na economia do Tocantins”, disse o subsecretário de Energias Limpas, Ailton Araújo.
Para os que pretendem agarrar uma nova oportunidade de renda, os especialistas garantem que a rentabilidade da silvicultura não se equipara com de outras culturas. Fica muito acima. “Para se ter uma ideia, um hectare de seringueira, com o aproveitamento do látex e da madeira, em cinco anos o produtor pode tirar até R$ 10 mil de lucro líquido por ano”, explicou.
A expectativa é que 600 pessoas participem do Expo Florestas, entre empreendedores, estudantes e interessados no assunto. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no local do evento.
Andressa Figueiredo 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Conhecendo mais sobre a agricultura no Tocantins


Agricultura no Tocantins...
Biocombustíveis
O Tocantins está pronto para oferecer biocombustíveis ao mundo, sem derrubar nenhuma árvore para plantar matéria-prima e sem desvirtuar as terras que hoje são utilizadas na produção de alimentos.
Para isso, a cana-de-açúcar que serve de matéria-prima ao etanol e as oleaginosas dos biocombustíveis são plantadas em áreas de pastagens degradadas. São 5 milhões de hectares de pastagens, que já começam a receber investidores, que promovem a recuperação do seu solo e o plantio das novas culturas.

A ocupação destas terras está prevista no estudo “Rota do Álcool”, elaborado pelo Governo do Tocantins. A projeção para os próximos 10 anos é de instalar 24 usinas de etanol (600 mil hectares) e 20 usinas de biodiesel (200 mil hectares) nestas áreas.
Produção atual
Atualmente, o Tocantins conta com duas usinas de biodisel em funcionamento (Brasil Ecodiesel e Biotins Energia) e três em instalação. Outras opções de oleaginosas que se destacam para a produção do chamado “combustível limpo” são a soja, o girassol, o amendoim e o algodão, além de culturas perenes como o dendê e a macaúba.
Na área de etanol, o Tocantins possui três usinas em atividade, sendo em Arraias, Gurupi e Pedro Afonso. Estudos apontam também grandes vantagens para o etanol fabricado da batata-doce, para o uso doméstico e fármacos.
Futuro
Com os biocombustíveis, o Tocantins está oferecendo ao mundo uma alternativa para substituir os combustíveis fósseis, mais poluentes e produzidos de matérias-primas não renováveis. Mas o estado tem condições para contribuir com muito mais. No Tocantins, o sol brilha por mais tempo, considerando a média nacional. São 2.400 horas/luz ao ano, que acelera a fotossíntese, fazendo com que as plantas possam converter energia solar em açúcares, proporcionando maior rendimento por área.
Maiores informações, favor entrar em contato com a Coordenação de Agroenergia, pelo ramal 2140.
Fonte: Diretoria de Produção Vegetal – SEAGRO.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Recursos naturais e minerais do Tocantins atraem investidores japoneses para o Estado


Os recursos naturais e minerais, população jovem e a estabilidade econômica atraem investidores japoneses para a agricultura brasileira, em especial para o Tocantins que mantém relações comerciais e de amizade com o Japão, através de parcerias a exemplo do programa Prodecer – Programa de Desenvolvimento do Cerrado. Para consolidar esta relação e pensando em captar novos investimentos o secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, acompanhou a comitiva Obihiro Kawanishi - Cooperativa do Japão Agricultura e Mitsubishi Corporation do Brasil em uma visita a região sudoeste do Estado.
 A comitiva formada por 11 pessoas sobrevoou a região, com foco na agricultura irrigada, no município de Lagoa da Confusão, a visita foi nas lavouras de arroz irrigado por inundação, aonde a produção alcança cerca de 180 mil toneladas no período chuvoso. Para o produtor e chefe executivo da Cooperativa Toshinobu Arizuda, que falou em nome do grupo, o convite do Governador Siqueira Campos é uma grande oportunidade para que possam conhecer as potencialidades do Estado.
 “O primeiro item que falo que irá crescer é devido aos recursos naturais e minerais, segundo é a população jovem, que pode trabalhar e desenvolver este país e o terceiro, é a estabilidade política que dá segurança, comparada a outros países. Por estes motivos empresas de grande porte do Japão estão interessadas em investir no Brasil”, pontuou Toshinobu Arizuda.
 “Também somos produtores e temos experiências e apesar de ainda não existir um projeto determinado, mas devido às boas relações entre os nosso País e o Tocantins teremos continuidade visando futuras parcerias”, explicou Arizuda completando, ainda, que pessoalmente espera muito desta parceria devido a potencialidade do Estado para a agricultura.
 De acordo com o Secretário, o grupo já foi orientado e já está trabalhando para apoiar o Governo do Estado na implantação de barragens para o cultivo irrigado, principalmente de soja e arroz, produtos de interesse de compra pelos japoneses. “Esta região será beneficiada pelo Prodoeste - Programa de Desenvolvimento do Sudoeste do Tocantins, que está em fase final de aprovação e nosso desejo é que os investidores japoneses possam nos apoiar no que se refere a contrapartida do Governo, que é de US$ 66 milhões, valor alto para investimento com recursos próprios”, completou Café.
  Prodoeste
O Prodoeste é um programa que pretende implantar através de parceria público-privada, um grande sistema de plantio irrigado em cerca de 200 mil hectares na região, aproveitando o grande potencial de rios e terras planas. O projeto já tem o aval positivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento, no valor de US$ 165 milhões, o BID entra com 99 milhões de dólares e o Governo do Estado entrará com a contrapartida US$ 66 milhões.
Lenna Borges – Seagro/Ascom

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Projeção aponta 710 mil hectares ocupados por reflorestamento no TO

Parte integrante da Amazônia Legal, o Tocantins colocou como prioridade o desenvolvimento econômico aliado à sustentabilidade. Nesse sentido, encontrou como alternativa ecológica e economicamente viável o investimento na plantação de florestas, mais conhecido como silvicultura. Segundo levantamento da Seagro - Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário, atualmente o Tocantins conta com 83 mil hectares de florestas, plantadas em 230 fazendas. Até 2016, poderá alcançar 710 mil hectares.

De acordo com o subsecretário de Produção de Energias Limpas da Seagro, Ailton Parente Araújo, as regiões com maior número de áreas de cultivo são o Sudeste e o Bico do Papagaio, com predomínio do eucalipto. “As cidades que se destacam são Darcinópolis, Colinas, Wanderlândia e São Bento, no Bico, além de Conceição, Palmeirópolis e Natividade, no Sudeste”, ressaltou ele.


Projeções
O Estado é considerado um dos mais promissores do país no segmento. A previsão de crescimento de áreas reflorestadas é animadora e tem atraído a atenção de investidores. Os dados da Seagro mostram que, de 2009 a 2010, o aumento na área de plantio foi de 20%. No ano seguinte, esse percentual chegou a 43%. Mas, segundo as estimativas, até 2016 a área plantada será de 543 mil hectares. “Essas projeções foram feitas a partir de reuniões com os atuais produtores, mas o Naturatins estima, a partir do interesse de novos investidores, que a área plantada será de 710 mil hectares”, explicou Ailton Parente.
Nas propriedades que possuem áreas reflorestadas o investimento foi na ordem de R$ 310 milhões, gerando mais de 6 mil empregos diretos e indiretos. Com o aumento da plantação, a estimativa é de que esse investimento suba para R$ 20 bilhões, sendo abertas 43 mil vagas de trabalho.
Mercado
O subsecretário frisou que a produção das áreas de reflorestamento do Tocantins possui mercado garantido. Segundo ele, a vinda de uma multinacional produtora de papel e celulose irá garantir a venda de todo o eucalipto produzido na região Sudeste do Estado. “Além disso, nós também estamos conversando com uma empresa portuguesa produtora de pellet de madeira (lenha verde) que deverá realizar o processamento da biomassa rejeitada pela produção do papel”, ressaltou Araújo.
Já a produção do Bico do Papagaio deve ser destinada ao parque siderúrgico do Sul do Pará. “Atualmente, várias empresas estão interessadas em consumir uma energia certificada e o Tocantins vai ter produção para oferecer a essas empresas”, disse o subsecretário.

Incentivos
Instituições financeiras como Banco do Brasil, Basa e BNDES possuem linhas de créditos específicas voltadas para investidores interessados na silvicultura. Mas o maior incentivo é destinado pelo Governo Federal, por meio do programa ABC- Agricultura de Baixo Carbono.
O ABC foi criado em 2010 com a intenção de incentivar a prática da agricultura sustentável. O objetivo é contribuir com a redução da emissão, na atmosfera, de gases que produzam o efeito estufa. A idéia é aperfeiçoar a utilização da terra através da junção de floresta, pecuária e agricultura, melhorando assim a renda de do produtor.
Ailton explicou que a previsão do Governo Federal é investir em 2012 mais de R$ 3 bilhões no ABC. “A Seagro está de portas abertas para as pessoas interessadas nesse tipo de investimento, nossos técnicos estão preparados para disponibilizar as primeiras informações”, completou. Tocantinsagro, Tocantins agronegócios, tocantinsagro.blogspot.com
Erica Lima

Tocantins imuniza 99,43% do rebanho contra febre aftosa

Download em alta resoluçãoMais uma vez a cadeia produtiva tocantinense demonstrou seu compromisso com a sanidade animal, imunizando 99,43% dos bovinos e bubalinos. A 2º etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa ocorreu no mês de novembro e abrangeu os bovídeos com até 24 meses, num total de 3.461.732 animais i
dos 3.481.490 em idade vacinal. O Estado conta hoje com aproximadamente oito milhões de bovídeos.
“O número de animais que receberam a vacina está dentro da nossa expectativa inicial e o resultado da campanha comprova a consciência do produtor rural em preservar o status sanitário do Estado, livre de febre aftosa com vacinação”, ressalta o presidente da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária, Geraldino Ferreira Paz.

De acordo com o levantamento, 53 municípios dos 139 existentes atingiram 100% de cobertura de vacinal. A regional que atingiu a maior cobertura é Formoso do Araguaia com 99,9%. Atualmente, o maior rebanho está concentrado em Araguaçu com 315.694 cabeças de animais. Já a cidade de Araguatins centraliza o maior número de propriedades rurais, num total de 1.477.

Segundo o diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade animal da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, todos os municípios ultrapassaram o percentual de cobertura vacinal de 90%, recomendado pelo Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Consideramos que a campanha foi um sucesso e vamos comemorar em maio 15 anos sem febre aftosa”, ressalta.

O responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pires, afirma que somente 0,57% dos animais existentes ficaram sem vacinar ou o produtor deixou de declarar. “Já sabemos onde estão localizadas estas propriedades e as equipes da Agência já estão indo em direção a elas para saber o motivo da omissão”, destaca.

Vale lembrar que, o produtor que não vacinou os animais será multado em R$ 5,32 por cabeça e R$ 127,69 por propriedade rural. Além disso, terá de adquirir a vacina de imediato, para que os técnicos da Adapec executem a vacinação. Já para o produtor que vacinou e deixou de declarar o ato será multado em R$ 127,69 por propriedade e deverá dirigir-se imediatamente ao escritório da Adapec onde sua ficha cadastral é movimentada.
Dinalva Martins

Modelos de Produção e Comércio de Abacaxi para o Mercado Interno e de Exportação