segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Levantamento da produção de grãos para a safra 2011/2012 é positivo no Tocantins


A agricultura tocantinense deve continuar crescendo na produção de grãos na safra 2011/2012. A previsão é da Comissão Estadual de Levantamento de Informação Agrícola, que divulgou nesta semana o quarto levantamento de intenção de plantio de grãos para a safra 2011/2012. O estudo prevê um crescimento de 0,7% da área plantada no Tocantins com relação à safra passada. Assim, a área plantada aumentará de 695.120 para 702 mil hectares, com uma produção aproximada de 2.189 mil toneladas.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Seagro e membro da comissão, José Waltex Alexandre Aguiar, estes dados ainda podem mudar. “O plantio de algodão teve início agora em janeiro e prossegue até fevereiro, com colheita prevista para junho e julho, a previsão inicial é de aumento de área em 31,9% e de produção em 44,2% em relação à safra passada”, pontuou.
A área cultivada com soja, responsável por 62% da cultura de grãos no Estado, tem previsão de crescer 4,1%, sendo que na safra passada a área foi de 405.870 e a previsão, para a safra 2011/2012, é de 422.500 hectares. Já na produção, o previsto é de um aumento de 4%, cerca de 1.280 mil toneladas. “O crescimento da área, especialmente nestes três produtos é devido à alta das commodities, tanto no mercado interno quanto no externo”, acrescentou o engenheiro agrônomo.
Brasil
A Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - reduziu a projeção para a safra de grãos 2011/12 em seu quarto levantamento, divulgado no último dia 12, por causa de fatores climáticos adversos, principalmente no Sul do País, cujas lavouras enfrentam período de estiagem. A produção nacional está estimada em 158,45 milhões de toneladas, o que representa queda de 2,8% (4,51 milhões de t) em comparação com a safra anterior 2010/11, que foi de 162,96 milhões de t. Em relação ao levantamento anterior, do mês passado, houve redução de 0,4% (646 mil t). (Com informações da Conab)
Lenna Borges

sábado, 28 de janeiro de 2012

MATOPI, a mais nova fronteira da soja

A evolução da produção de soja no Brasil poderia ser dividida em três fases: 1ª fase, expansão na Região Sul durante as décadas de 1960 e 1970, quando a produção evoluiu de 478 mil para 8,08 milhões de toneladas; 2ª fase, expansão na Região Centro Oeste durante as décadas de 1980 e 1990, quando a produção cresceu de 1,85 para 13,36 milhões de toneladas e a 3ª fase, na presente década, com a expansão da cultura na divisa das regiões N e NE, principalmente nos estados de Maranhão, Tocantins e Piauí (MATOPI), período durante o qual a produção evoluiu de 676 mil para 5,3 milhões de toneladas, convertendo-se na mais nova fronteira agrícola para a produção de soja no Brasil, a qual responde, atualmente, por cerca de 7% da produção nacional. As perspectivas são de mais crescimento, visto que é nessa região onde se concentram os maiores aumentos de área de cultivo da soja.

Junto com a soja cresceu a economia regional e a renda per capita da população, elevando o Índice de Desenvolvimento Humano da região. A soja tem sido um dos mais importantes, senão o mais importante fator de desenvolvimento econômico e social da região do MATOPI, assim como o foi, anteriormente, nas regiões Sul e Centro Oeste.



A Embrapa se orgulha de ter sido ator importante nesse processo de desenvolvimento e continua engajada no esforço de seguir disponibilizando ferramentas tecnológicas para que a soja continue sendo um sucesso em todo o território nacional.

Amélio Dall Agnol


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Agronegócio é responsável por 99,60% das exportações do Estado



O agronegócio provou mais uma vez ser o principal alicerce da economia tocantinense. A produção agropecuária foi responsável por 99,60% das exportações do Estado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ao todo foram enviados US$ 486 milhões em produtos tocantinenses para outros países. Deste valor, US$ 484 milhões são referente à soja, carne e seus subprodutos e frutas. Em contrapartida às exportações, o Tocantins importou US$ 162 milhões, gerando um superávit de US$ 324 milhões. 

Soja é o principal produto exportado pelo Tocantins, responsável por US$ 351 milhões
Para o governador Siqueira Campos, o agronegócio, como base da economia, deve ser engrenagem para eliminar a pobreza no Estado. “Um lugar de terras férteis, biodiversidade, condições para um desenvolvimento sustentável e 12 milhões de hectares para produção, como é no Tocantins, é o principal recurso para geração de renda e movimentação da economia. De todo esse contexto, podemos crescer mais e fazer com que os tocantinenses tenham melhor qualidade de vida. É para isso que estamos trabalhando no Governo", disse.

Já o secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, considera que os números provam o esforço do Governo e do produtor tocantinense em se destacar no mercado brasileiro, fazendo a economia do Tocantins crescer. “O Governo do Estado tem apoiado os produtores e incentivado o desenvolvimento da agropecuária, que aumenta as divisas e reduz a desigualdade social na nossa região”, garantiu.
Produtos
Segundo o secretário executivo da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Ruiter Padua, o resultado da balança comercial foi extremamente positivo já que as exportações cresceram mais de 41%, pulando de US$ 343 milhões em 2010 para US$ 486 milhões em 2011. “O principal produto continua sendo a soja, em grão ou triturada, responsável por US$ 351 milhões em 2011, seguida da carne e seus subprodutos com US$ 131 milhões, e das frutas com US$ 889 mil”, disse.
Ao comparar os números de 2011 com de 2010, as frutas recebem maior destaque com um aumento de 84%, pulando de US$ 482 mil para US$ 889 mil. Em segundo lugar ficou a carne com 55% de crescimento, de US$ 84 mi em 2010 para US$ 131 mi em 2011. O menor aumento ficou com a soja que ainda registrou 36% de aumento, de US$ 257 mi em 2010 para US$ 351 milhões exportados em 2011.
 Importação
Dos US$ 162 milhões em produtos importados pelo Tocantins, os três principais foram ‘Outros cloretos de potássio’ com US$ 18.841.301, ‘Fio de fibras acrílicas’ com US$ 15.543.988 e ‘Barcos a motor’ com US$ 13.115.088.
Brasil
Ainda segundo a Secretaria de Comércio Exterior, o Brasil exportou US$ 256 bilhões e importou US$ 226 bilhões em 2011. Já em 2010, foram exportados US$ 201 bilhões e importados US$ 181 bilhões em todo o País.
 Andressa Figueiredo

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Agricultores terão novas linhas de créditos na Agrotins 2012


09/01/12 - 16:47 
Agricultores terão novas linhas de créditos na Agrotins 2012Com o intuito de apresentar e divulgar as linhas de financiamento na área rural do Bradesco, representantes da instituição financeira se reuniram com o secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário (Seagro), Jaime Café, na manhã desta segunda-feira, dia 09, no gabinete da Secretaria. As modalidades de créditos estarão disponíveis na Agrotins 2012- Feira de Tecnologia Agrotpecuária, que ocorrerá de 8 a 12 de maio, no Centro Agrotecnológico de Palmas.

Os gerentes do Bradesco de Palmas, Jainevon de Moura e Jocy Gomes Panovitch, falaram sobre a Agrotins 2011 e o volume de proposta recebida que foi equivalente a R$ 188 milhões. “Consideramos o resultado excelente, pois 60% das propostas foram contabilizadas e estamos confiantes que a Feira de 2012 será melhor com a ampliação das nossas linhas de financiamentos, inclusive para a área de silvicultura e piscicultura, por exemplo”, anunciou Jocy Gomes.

O secretário Jaime Café disse que a atuação do Banco Bradesco na Feira é fundamental para o desenvolvimento do agronegócio no Estado e questionou os bancários se a instituição vai trabalhar com o Moderinfra – Programa de Incentivo à Irrigação e Armazenagem do Governo Federal. Café ressaltou a importância dessa linha de crédito para que o produtor possa melhorar a infraestrutura da propriedade e com taxas de juros.

Sobre 2012, Café disse que as expectativas são as melhores possíveis. “Esperamos que o resultado da Agrotins 2012 supere o do ano passado. Nossa expectativa é muito boa, ainda mais porque o tema principal desse ano abordará uma grande potencialidade do Tocantins: a ‘irrigação’. Nós temos grandes projetos nessa área como o São João (Porto Nacional) e o Manuel Alves (Dianópolis), além de outras regiões com potencial para o desenvolvimento da agricultura irrigada, como Lagoa da Confusão”, afirmou.

O secretário executivo da Secretaria da Agricultura, Ruiter Padua, que também participou da reunião, falou que é fundamental uma divulgação mais incisiva das linhas de crédito do Banco, que às vezes opera com custos menores que os Bancos oficiais.

Também participaram do encontro, o diretor de Desenvolvimento Agropecuário, Ricardo Pires e o coordenador de Desenvolvimento Tecnológico da Seagro, Fernando Garcia.

Moderinfra

Moderinfra – Programa de Incentivo à Irrigação e Armazenagem, os produtores rurais de todo País podem financiar até R$ 1,3 milhões, com uma taxa de juros de 6,75% a.a, para investimentos em implantação, reforma recuperação, adequação e modernização dos sistemas de irrigação e armazenagem.


sábado, 7 de janeiro de 2012

Agroenergia



Kleiber Arantes

Cana-de-açúcar
Kleiber Arantes

Pinhão manso
Kleiber Arantes

Macaúba
Os cenários da área energética apontam para a progressiva redução das reservas de carbono fóssil. Os níveis críticos dessas reservas, aliados à crescente demanda energética da sociedade contemporânea, estão provocando a ascensão sustentada de preços do petróleo, situação essa agravada em razão de as reservas mais importantes deste produto estarem concentradas em poucas regiões no mundo.
Nesse contexto, a humanidade deve perseguir um novo conjunto de fontes de energia, sucedâneos ao carbono fóssil, base da energia por quase dois séculos. Dentre as energias renováveis, a agroenergia produzida a partir de biomassa poderá responder por parcela substantiva da oferta futura.
No curto e médio prazo, a função da agroenergia será a de propiciar uma transição mais tranqüila rumo a uma matriz energética com maior participação da energia renovável, inclusive ampliando o horizonte de uso das atuais fontes de carbono fóssil. Subsidiariamente, o desenvolvimento da agroenergia, no Brasil, promoverá importante aumento de investimentos, empregos, renda e desenvolvimento tecnológico e será uma oportunidade para atender parte da crescente demanda mundial por combustíveis de reduzido impacto ambiental. Essa visão de futuro é plenamente aplicável ao Brasil, que poderá se constituir no maior provedor individual de energia renovável no mercado internacional de bioenergia.
O Brasil já possui uma matriz energética com significativa participação de energias renováveis, tendo acumulado importante experiência na produção de álcool como combustível. A ampliação dessa participação na matriz, a partir do desenvolvimento da agroenergia, propicia a oportunidade de executar políticas, de cunho social, ambiental e econômico, além de alinhar-se com ações de caráter estratégico no âmbito internacional.
Diretrizes de política de Agroenergia
Ministério de Minas e Energia

Áreas de irrigação devem crescer 20% em 2012

03/01/2012 - Valmir Araújo – Ascom/Seagro


Os investimentos em agricultura irrigada no Tocantins tendem a crescer nos próximos anos em razão das políticas de incentivo do Governo, através da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário e das linhas de crédito para o setor, disponibilizadas pelo Governo Federal. Por meio do Moderinfra – Programa de Incentivo à Irrigação e Armazenagem, os produtores rurais de todo País podem financiar até R$ 1,3 milhões, com uma taxa de juros de 6,75% a.a, para investimentos em implantação, reforma recuperação, adequação e modernização dos sistemas de irrigação e armazenagem.
Foto: Juliano Ribeiro


De acordo com o secretário da Agricultura, Jaime Café, o Tocantins tem “grande potencial” de agricultura irrigada e já em 2012 as áreas de irrigação devem ter um crescimento superior a 20%. “Estamos confiantes no crescimento da agricultura irrigada em nosso Estado, porque o produtor quer investir e tem buscado tecnologia”, afirmou o secretário. Com o intuito de fomentar a prática da agricultura irrigada no Estado, a 12ª Agrotins, que acontecerá em maio deste ano, organizada pela Seagro, terá como tema “Irrigação”.

Em parceria com o Governo Federal, o Governo do Tocantins desenvolve projetos hidroagrícolas, voltados para a fruticultura em três regiões do Estado: o Manuel Alves (Sudeste), São João (Central) e Sampaio (Bico do Papagaio). O Governo também trabalha na implantação do Prodoeste - Programa de Desenvolvimento do Sudoeste do Tocantins, que almeja implantar, através de parceria público-privada, um grande sistema de plantio irrigado no Estado.
De acordo com levantamento da Superintendência de Irrigação e Drenagem da Secretaria da Agricultura, o Tocantins possui cerca de 90 mil hectares de áreas irrigadas. Os principais produtos cultivados nessas áreas são: arroz, feijão, soja para semente, melancia, milho, cana-de-açúcar e frutas. Já em 2012, a projeção é que haja um aumento de 20 mil hectares de áreas irrigadas em todo Estado.
Principais municípios com área irrigada:
Lagoa da Confusão – 45.000 hectares
Formoso do Araguaia – 30.000 hectares
Pium – 7 mil hectares
Dueré – 5 mil hectares
Cristalândia – 3 mil hectares
Pedro Afonso – 500 hectares

Modelos de Produção e Comércio de Abacaxi para o Mercado Interno e de Exportação