sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Encontro de Pastagens supera expectativas e movimenta setor agropecuário tocantinense

27/10/2011 - Lenna Borges – Ascom/Seagro

Competição por espaço, pressão pela não abertura de novas áreas, preço dos insumos agrícolas e demanda crescente por alimentos são os principais desafios a serem superados pela pecuária brasileira. Para discutir os novos rumos da agropecuária tocantinense a Seagro - Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário realizou, nesta quinta-feira, em Gurupi, o VI Encontro Estadual de Pastagens.

Esta edição contou com um público de mais de 350 pessoas, entre acadêmicos, pesquisadores, produtores e técnicos. O evento possui um histórico de contribuições para a atividade, no qual vêm sendo discutidas alternativas para o desenvolvimento de cultivares, o manejo de pastagens, o planejamento forrageiro, a profissionalização do produtor, entre outros temas relevantes.

No período da tarde foram apresentadas em palestras, seguidas de debates, temas sobre os programas de produção, políticas públicas, inovações e implantações tecnológicas, manejo de pastagens, além de apresentação de pesquisas realizadas pela Embrapa e UFT - Universidade Federal do Tocantins.
Palestras
O pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, Dr Leonardo Moreno, mostrou os aspectos da implantação e manejo de pastagem em sistema de ILPF – Integração Lavoura, Pecuária, Floresta. Segundo ele, o ILPF consiste de diferentes sistemas produtivos de grãos, fibras, madeira, carne, leite e agroenergia, implantados em uma mesma área, em consórcio, em rotação, ou em sucessão. “O foco atual da ILPF é a recuperação de pastagens e áreas degradadas ou em processo de degradação, e o uso deste sistema ajudam o agricultor a produzir mais com menos”, explicou.

Do Ministério da Agricultura, o engenheiro agrônomo, Antônio Humberto Simão, fez apresentação do PISA – Programa de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários - e a sua implementação no Tocantins, além do Programa ABC, que financia a recuperação de pastagens degradadas, a implantação de sistemas de lavouras integradas, plantio de novas florestas, entre outras práticas agropecuárias.

Em seguida, professores da UFT apresentaram pesquisas realizadas no Estado. Uma delas é a pesquisa sobre o aproveitamento de resíduos para produção de pastagens no Tocantins, realizada pelo professor Dr Rubens Ribeiro da Silva, e a pesquisa sobre a utilização das pastagens no período de chuva e no período de estiagem no Estado, desenvolvida pelo professor Dr. Emerson Alexandrino.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Amazontech pretende traçar um novo futuro para a Amazônia Legal

15 de Outubro de 2011
Quase tudo pronto para o maior evento de inovação, sustentabilidade e tecnologia já visto no norte do país, que busca novos rumos para os negócios sustentáveis.

As atividades tem início às 9h do dia 18 de outubro. Na programação tem o Fortec – Fórum Regional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o Seminário de Energias Limpas, o Ciclo de Palestras do Sebrae: Gestão e Empreendedorismo, o Portal do Pescado, o Semináro Conservação de Agua e Solo, o Seminário de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis, entre muitas outras atividades.

O Amazontech é aberto ao público, com entrada gratuita. Para participar basta fazer o credenciamento disponível no endereço eletrônico amazontech.to.sebrae.com.br no link inscrições. Para os cinco dias de evento a organização espera receber 35 mil visitantes, uma parte vinda do interior do Estado através de 58 caravanas organizadas pelas unidades do Sebrae.

Todo esse público terá a disposição mais de 350 atividades de capacitação ligadas aos segmentos do comércio, indústria, agronegócio, serviços, tecnologia, cultura, artesanato e turismo e mais de 90 estandes expondo tecnologias inovadoras. Além disso, todos os dias a partir das 18 horas haverá cerca de 30 atrações artístico-culturais, sem contar o cardápio variado de pratos típicos amazônicos.


Palestras Magnas
Durante todas as noites, no Theatro Fernanda Montenegro, acontecem as palestras magnas onde nomes conhecidos no Brasil e no mundo vão abordar temas pertinente ao mercado, aos empresários e a população.

A Vitrine Tecnológica
A Vitrine Tecnológica da Embrapa é outra novidade do Amazontech. A composição, que terá formato do Estado do Tocantins, contará com mais de 90 espécies, ocupando uma área de dez mil metros quadrados. A vitrine poderá ser visitada de perto e através de um mirante de sete metros de altura. A Embrapa também preparou um catálogo de tecnologias, com 34 páginas e 219 experimentos desenvolvidos por técnicos e pesquisadores de 18 unidades. 


Programa Amazontech
O Amazontech é um Programa das unidades do Sebrae na Amazônia Legal, Governo Federal, Embrapa, Universidades Amazônicas, Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e outros parceiros institucionais. No Tocantins, apoiam o Sebrae Tocantins na realização do evento o Governo do Estado; a Embrapa; a Universidade Federal do Tocantins; o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins; a Prefeitura de Palmas; a Celtins, entre outros parceiros.


Inscrições Gratuitas:

Twitter: @Amazontech2011
Facebook e Youtube: Amazontech Tocantins


autor : Alessandra Bacelar/Adriano Fonseca – jornalista colaborador

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pesquisa da UFT e Yale mapeará cadeias produtivas agroenergéticas do TO


Ascom UFT

Uma pesquisa da Universidade Federal do Tocantins (UFT), com participação do Centro de Estudos Ambientais da Universidade de Yale (EUA), fará um diagnóstico de todas as etapas da cadeia produtiva agroenergética do Tocantins, do plantio das sementes à produção do biocombustível e de seus derivados. A primeira reunião do grupo de pesquisadores, formado pelos professores da UFT Marcus Finco, Waldecy Rodrigues e Fernanda Finco, além de Robert Bailis (Yale), foi realizada nessa segunda-feira, 22, no Campus de Palmas.


O objetivo do estudo é produzir
 um mapeamento que possa também
 embasar as políticas públicas do setor

O objetivo do estudo é produzir um mapeamento inédito no Estado que possa também embasar as políticas públicas do setor, para que sejam voltadas ao aspecto econômico, social ou ambiental. "Vamos buscar entender o panorama atual e os desdobramentos da produção agroenergética tocantinense, quais os impactos ambientais e sociais, a segurança alimentar, quais políticas existem ou deveriam existir; ir além do agronegócio", explica Marcus Finco.

De acordo com Finco, a participação do professor americano contribui justamente para ampliar a diversidade de olhares sobre o tema. A linha de pesquisa de Bailis é pouco encontrada entre estudiosos brasileiros. "Isso complementa a nossa pesquisa, tornando esse mapeamento ainda mais diverso e consistente". Bailis ficará a cargo da análise do ciclo de vida das sementes utilizadas na produção agroenergética, com enfoque diferencial para o balanço de carbono e energético dessas oleaginosas, buscando respostas a uma maior sustentabilidade ambiental da produção.

"Vamos chegar até os subprodutos das sementes, quais os fatores impactantes ou agregadores na economia, no cultivo, na sociedade", diz Bailis. Para ele, uma das grandes diferenças do estudo da agroenergia no Brasil está na importância dada pelo país às questões sociais, pois a produção ainda está bastante ligada à agricultura familiar. "Nos Estados Unidos, a produção agroenergética está vinculada a grandes empresas, ao agronegócio de larga escala. Basicamente temos o milho e a soja dominados por políticas bastante direcionadas ao investimento econômico; já aqui o rol de possibilidades dessa produção é muito maior e com muitas pessoas dependendo da produtividade. Por isso a atenção à inclusão social", afirma o professor americano.

A pesquisa, intitulada Cadeias Produtivas Agroenergéticas e Desenvolvimento Territorial no Tocantins: Uma Abordagem Interdisciplinar, inicia no mês de outubro e terá duração de três anos. A iniciativa está ligada ao Mestrado em Desenvolvimento Regional da UFT e foi aprovada pelo Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Governo do Estado.


Modelos de Produção e Comércio de Abacaxi para o Mercado Interno e de Exportação