A evolução da
produção de soja no Brasil poderia ser dividida em três fases: 1ª fase,
expansão na Região Sul durante as décadas de 1960 e 1970, quando a produção
evoluiu de 478 mil para 8,08 milhões de toneladas; 2ª fase, expansão na Região
Centro Oeste durante as décadas de 1980 e 1990, quando a produção cresceu de
1,85 para 13,36 milhões de toneladas e a 3ª fase, na presente década, com a
expansão da cultura na divisa das regiões N e NE, principalmente nos estados de
Maranhão, Tocantins e Piauí (MATOPI), período durante o qual a produção evoluiu
de 676 mil para 5,3 milhões de toneladas, convertendo-se na mais nova fronteira
agrícola para a produção de soja no Brasil, a qual responde, atualmente, por
cerca de 7% da produção nacional. As perspectivas são de mais crescimento,
visto que é nessa região onde se concentram os maiores aumentos de área de
cultivo da soja.
Junto com a soja cresceu a economia regional e a
renda per capita da população, elevando o Índice de Desenvolvimento Humano da
região. A soja tem sido um dos mais importantes, senão o mais importante fator
de desenvolvimento econômico e social da região do MATOPI, assim como o foi,
anteriormente, nas regiões Sul e Centro Oeste.
A Embrapa se orgulha de ter sido ator importante
nesse processo de desenvolvimento e continua engajada no esforço de seguir
disponibilizando ferramentas tecnológicas para que a soja continue sendo um
sucesso em todo o território nacional.
Amélio Dall Agnol
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